sábado, 23 de junho de 2018

Fique de olho no Milho

No mundo do milho, não tem um ano igual ao outro, eis minha conclusão depois de décadas de acompanhamento desse mercado. Os estoques mundiais do cereal serão de 212 milhões de toneladas no encerramento do ano comercial 2015/2016, com crescimento de 74 milhões de toneladas em três anos. O mundo tem milho guardado para 80 dias de consumo. Os estoques de soja dão para 97 dias.


Com a recuperação dos estoques, caíram os preços absolutos da soja e do milho no mercado mundial, mas a queda da soja foi mais expressiva. Assim, a relação de preços soja/milho na Bolsa de Chicago (ou seja, o preço da soja dividido pelo preço do milho) caiu fortemente de novembro de 2014 para cá.

Na maioria das vezes, a decisão do produtor entre plantar soja ou milho é motivada pelos preços relativos entre os produtos, e também pelos custos relativos. É uma equação cruzada entre preços e custos das duas lavouras, que competem pela mesma área. Não é totalmente o caso do Brasil, com o advento auspicioso da segunda safra de milho depois da colheita da soja de verão. Os preços atuais sinalizam a perspectiva de aumento do plantio de milho, especialmente nos Estados Unidos.

A segunda safra de milho será mais complicada para o produtor – e menos rentável do que foi a de 2015. Em Mato Grosso, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) projeta aumento de 18% nos custos de produção de lavouras de alta tecnologia. A produtividade deverá cair, por conta do clima e do recuo na tecnologia. O preço do milho não compensará o aumento do custo de produção. O Paraná sempre tem uma margem maior, pela proximidade das principais regiões de consumo e do porto. O produtor de milho deve ficar de olho em Chicago e no mercado futuro da BM&FBovespa. E também no dólar.

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